ARTIGO DE OPINIÃO
DO
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
REVISTA DIRIGIR Nº 55
Apesar de ter começado no final dos anos 50, só nos finais dos anos 80 começou a ter um impulso enorme. Reduz o canal de distribuição e permite ao consumidor, ele próprio, ser simultaneamente Empresário Independente e consumidor, dentro de uma organização reticular. Qualquer produto ou serviço chega ao consumidor quando e onde ele preferir, a preços de revenda. O exemplo paradigmático, é uma companhia, que opera em mais de 80 países e territórios
Tendências da distribuição
As tendências do consumidor e as revoluções económicas fazem aparecer novas formas de distribuir. O factor comum a todas elas é o gradual desaparecimento dos intermediários: a desintermediação.
Tom Peters dizia, há cerca de dois anos, que a única coisa constante é a mudança.
“... O futuro torna-se presente e este já é passado."
Com efeito, apesar de na Europa continuarem a abrir grandes superfícies, e de muitos consumidores frequentarem com entusiasmo e convicção estes espaços, assiste-se cada vez mais ao aparecimento de formas de distribuição alternativas.
A busca da ética
Recuperamos valores. Procuramos produtos não agressores do ambiente. Apreciamos os fabricantes que contribuem para causas humanitárias. Gostamos da sensação de ser consumidores “morais”. Queremos transparência nos negócios...., nas relações com os outros.
Procuramos relações autênticas baseadas no respeito pelos outros.
Passamos da assistência, diz Jonh Naisbitt, à capacitação pessoal , marcada pelo triunfo do indivíduo.